Perplexidade. Definição do ser.
Complexidade. Ou complexamos. Construção, desconstrução: reconstrução. Saber,
sentir. Agregar. Agregar sentimentos para que se possa saber.
A trilha pode ser colorida, canto
dos pássaros. Dádiva. Gratidão e Gratidão. Desce um trovão, cai um pé d’água,
destrói tudo. Desgraça. Aversão e Aversão.
Por que um é um e o outro é
outro? Há exatidão na efetivação do cotidiano?
Embaralho, confusão. Se nem um é
um inteiro, quiçá o Eu se chamar de um, definido ou indefinido. Não há regra. Para
tudo há regras. Limitar para conviver. É tudo muito estranho logo quando
aprendemos que para se libertar, é preciso limitar.
E o limite tende ao infinito.
O desespero.
Quando nem bem esse limite é
explicado, logo é extrapolado. Quando extrapolado, alguém saiu machucado, nem
certo, nem errado. Não enxergamos o futuro com clareza. Intuição? Só quando sua
vibração está em sintonia com o ser. O coração, mente... espírito.
Ego. Fere-se com machadadas,
acaricia-se com luvas de veludo. Não sabe se ou quando se recupera, se é que se
recupera. Alô torcida do perdão, aquele abraço. Não sabe se está envaidecido ou
se está lhe justificando. Nada, absolutamente nada é de crédito geral do um.
Muito menos a culpa.
Maldita culpa. Separando
vínculos, quebrando autoestimas, confianças, retratos e amores. Bendita culpa.
Do arrependimento que ensina, do retorno positivo. Modificação.
O tempo.
Respeito. Gravidade. Suporte. O
senhor máximo da humanidade. Construtivo quando concedido, destrutivo quando
tirado. Simbolização do inexistente. O caos, a ordem. Mínimas respostas gerando
máximas perguntas. Só o tempo pode inverter a lógica.
O tempo vai. O tempo corre. O
tempo passa devagar. O tempo voa. Não volta. E segue o curso, retilíneo,
curvilíneo, com ou sem obstáculos. Reflexão. Eu sou apressado ou devagar? É
questão de estar.
O amor.
Aquele que queima sem arder.
Depositamos o significado. A fé. A importância. Sacamos troca. Confiança.
Partilha. Do que seria o mundo sem o amor? Dedicamos amor até ao inexistente.
Fé. Amamos tanto e com tanta intensidade...
Machuca. Desejamos não amar nunca
mais. Desejo. Briga. Desiste. E ama de novo. Apaixona. Apanha. Apaixona de
novo. Apanha mais um pouco. E ama. Até quando se vê incapaz de amar, continua
amando. Parece a visão do horizonte: um vislumbre sem fim. Um ciclo que não
cicla.
A visão.
Do novo, do velho. O futuro
insiste em repetir o passado. Mas muda. Sutilezas mudam. A borboleta. O
furacão. A velha impressão de já ter escrito isso antes. Mas não é a mesma
coisa. Não é nem o mesmo autor.
Incomoda a coluna, belisca o
peito. Parece que afoga. E às vezes afoga mesmo. Se perde, se resgata. Se mata
um tempo, mas um tempo... e ainda parece que tem uma coisa reservada ali na
esquina. E sempre tem,
A vida.
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