A humanidade já enxergou o tempo de formas muito diferentes, na Grécia Antiga existiam palavras diferentes para denominá-lo dependendo do fim que fosse dado a ele, mas hoje não quero falar da forma como vemos o tempo, mas sim da forma como o sentimos.
Durante toda a nossa vida tentamos aprisionar algo que é infinito e desconhecido em gaiolas, máquinas, para sentir que estamos seguros, pois o próximo segundo sempre virá dentro da lógica que impomos sobre este gigante invisível.
Mas nossa razão nunca será suficientemente grande para se sobrepor ao infinito, por mais que o observemos e estudemos.

Por isso sou apaixonado pelas clepsidras, relógios de água, que parecem tentar nos mostrar que somos apenas crianças brincando na mão do tempo. As clepsidras não são precisas, e o que na vida é realmente preciso? O tempo, posso afirmar que não é por experiência própria.
Se todos os segundos são iguais, por que alguns se tornam séculos e outros são consumidos em uma velocidade vertiginosa? Por que na presença dos seres que amamos o tempo parece parar? Essas são perguntas que nossa lógica não é capaz de responder de forma satisfatória.
Por este motivo ouso afirmar que dentro da mente, coração, alma, ou seja lá como você queira chamar, existe uma clepsidra, que mede o tempo de uma forma que só se enquadra a você, não importando-se com a “ordem cronológica” que nos obrigaram a aceitar.
Então, que tal na próxima vez em que você pensar em olhar no relógio, você simplesmente fechar os olhas e sentir o tempo passar?
A.A.A.
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